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20 de outubro de 2010

Muralha da China


  Visão privilegiada de uma importante obra da humanidade.

A Muralha da China, também denominada de Grande Muralha, corresponde a uma intrigante construção arquitetônica edificada na época da China Imperial com finalidade militar.
A construção da Muralha foi realizada no decorrer de dois milênios, abrangeu muitas dinastias, não é constituída somente por uma estrutura e sim composta por várias muralhas. No início de sua construção a utilização era fundamentalmente militar, hoje representa um dos principais símbolos da China e se consagra como um importante ponto turístico.

A construção da Muralha teve início no ano 220 A.C. e sua conclusão ocorreu somente no século XVI, na dinastia Ming. De acordo com historiadores, para conceber tal monumento foi necessário o uso da mão-de-obra de milhões de pessoas.

Os colonizadores europeus que chegaram ao continente asiático, mais precisamente na China, permaneceram perplexos ao contemplar o elevado grau de desenvolvimento tecnológico inserido nas civilizações da Índia e China, pois se tratava de uma época remota.

Apesar disso, os chineses já dominavam diversos assuntos como a matemática, astronomia, artes, cartografia e possuíam domínio pleno em técnicas de engenharias destinadas à construção de edificações tais como a muralha.

Um dos principais, senão o mais importante, exemplos de aplicação de conhecimentos de engenharia é a Muralha, imensa construção arquitetônica que possui aproximadamente 8.851,8 quilômetros de extensão, 7,5 metros de altura e 3,75 metros de largura, é considerada como uma das mais fantásticas obras construídas pelo homem, hoje é reconhecida com uma das sete maravilhas do mundo.

O objetivo militar da Muralha da China era de impedir a entrada de tribos nômades oriundas da Mongólia e da Manchúria, essa construção pretendia defender o norte do país contras tais invasores.

fonte : Brasil escola 

15 de outubro de 2010

A Agropecuária no Brasil

A Agropecuária no Brasil

A atividade da agropecuária pertence ao setor primário da economia.

Apesar de não ser mais a atividade de maior importância na economia brasileira continua se destacando pela significativa participação em nosso comércio exterior, pelo emprego de aproximadamente 1/5 da PEA, pela produção de alimentos para uma população numerosa (com uma parcela que, infelizmente, não possui renda suficiente para um bom padrão alimentar) e pela produção de matérias-primas para vários setores industriais e energéticos.

O Brasil possui um extenso território com relativa variedade de climas, predominantemente quentes, que nos permite o cultivo de quase todos os

produtos em larga escala. Há dificuldades em se obter uma grande produção de gêneros de climas de temperaturas moderadas com custos aceitáveis.

Enfrentamos problemas de geadas no Sul e Sudeste durante o inverno, inundações de verão em algumas porções do território nacional e secas prolongadas especialmente no Sertão. Mas, de uma maneira geral, não temos grandes problemas climáticos que nos impeça a prática agrícola.

Encontramos vários tipos de solos no país, alguns de grande fertilidade como a terra-roxa, o massapé e o solo de várzea ou aluvial. Mas, em muitas áreas do território brasileiro, os solos possuem baixa fertilidade ou problemas como acidez elevada. Muitos solos do país, para produzirem satisfatoriamente, necessitam da aplicação de adubos, corretivos químicos e fertilizantes. Alguns problemas específicos também afetam os solos do Brasil:

*lixiviação – constitui no empobrecimento dos solos em regiões de climas muito úmidos com chuvas freqüentes que através do escoamento superficial retiram o material fértil do solo;

*laterização – constitui na formação de uma crosta ferruginosa endurecida próxima à superfície do solo pela concentração de óxidos de ferro e alumínio.

Ocorre em áreas de clima tropical em que se alternam uma estação chuvosa (dissolução desses óxidos) e seca (quando esse material se acumula próximo à  superfície e forma a crosta).

*erosão e esgotamento do solo – provoca a destruição física do solo e a perda de sua qualidade. Quando desprotegido, pela retirada da vegetação, acentua-se esse processo, retirando-se as partículas que formam o solo, seus constituintes minerais e orgânicos. Quando em estágio avançado provoca a formação de sulcos profundos denominados voçorocas. É causado pela ação do clima, em áreas com chuvas intensas. Mas é agravado pelo uso de técnicas agropecuárias incorretas, predatórias e prejudiciais ao solo: desmatamento (especialmente junto às margens dos rios), monocultura sem os cuidados necessários (reposição do material fértil ao solo), cultivo seguindo a mesma linha do declive do terreno (sem a aplicação das curvas de nível e/ou terraceamento), excesso de animais sobre o solo e excesso de peso sobre o mesmo.

Os solos constituem um importante recurso natural que deve ser preservado através de técnicas conservacionistas. A recuperação de um solo pode ser demorada e muito cara. Infelizmente, grandes parcelas de solo são sistematicamente destruídas em todo o mundo. Em algumas áreas o processo de desertificação avança sobre áreas que antes produziam alimentos (ex: sahel, na África).

Sistemas de produção na agricultura.

A agricultura pode ser praticada de diversas formas com um conjunto de características que passamos a apresentar a seguir:



Sistema extensivo

técnicas simples

mão-de-obra desqualificada

abundância de terras

baixa produtividade

rápido esgotamento dos solos

Esse sistema é característico de regiões com grandes extensões de terras vazias e de menor grau de desenvolvimento. Nele podemos incluir uma simples roça (como na Amazônia, entre caboclos e indígenas), com procedimentos muito simples e de caráter itinerante: retira-se uma porção da mata, realiza-se uma queimada para limpeza do terreno, misturam-se as cinzas ao solo e se realiza uma monocultura sem maiores cuidados por um breve período de dois a três anos, quando então o solo se esgota e parte-se para outra área, realizando-se o mesmo procedimento.

 
Sistema intensivo

técnicas modernas

mão-de-obra qualificada

terras exíguas

alta produtividade

conservação dos solos

É um sistema característico de regiões de maior desenvolvimento, geralmente com maior ocupação humana e com o uso de pequenas e médias propriedades, especialmente produzindo para abastecimento do mercado interno. São comuns a prática da policultura e pecuária leiteira através desse sistema.



Plantation

grandes áreas

técnicas modernas

muita mão-de-obra

elevada produtividade

monocultura

agroindústria/exportação

Esse sistema passou a ocupar grandes áreas em países subdesenvolvidos ocupando seus melhores solos. Está principalmente voltada para o mercado externo. Aplica a mecanização quando possível (lembre-se que não é todo cultivo que permite mecanização). Mesmo assim utiliza muita mão-de-obra (trabalha com propriedades, por vezes, com milhares de hectares de extensão), principalmente temporária (o bóia-fria ou trabalhador volante), bem como o serviço de técnicos agrícolas e agrônomos.

Sistemas de produção na pecuária Podemos também pensar nas características dos sistemas de criação de animais que lembram muito as características acima citadas.

Sistema Extensivo

grandes propriedades

gado criado a solta

sem cuidados veterinários

raças simples

uso de pastagens naturais

baixa qualidade e produtividade

destinado ao corte

Sistema Intensivo

Pequenas e médias propriedades

Criação confinada em estábulos ou currais

Cuidados veterinários

Raças selecionadas e aprimoradas

Uso de pastagens cultivadas

Rações balanceadas

Alta qualidade e produtividade

Destinado à produção de leite

Evidentemente essa classificação e características são de natureza bem didática, mas na prática é muito comum que se combinem características dos dois sistemas e, com a modernização progressiva e exigências cada vez maiores do mercado, observa-se uma rápida evolução qualitativa nas técnicas de criação. Os pecuaristas têm se preocupado em acompanhar as tendências desse mercado muito competitivo.

 
Formas de exploração da terra

As propriedades agropecuárias podem ser exploradas diretamente pelo proprietário ou indiretamente pelo:

 
*parceiro ou meeiro – aquele que utiliza as terras do proprietário e divide com este a produção obtida;

*arrendatário – aquele que paga um aluguel ao proprietário pelo uso da terra;

*posseiro – aquele que utiliza terras que encontra vazias para uma produção de subsistência. Ocupa terras que não são suas, é o ocupante;

*grileiro – falsifica títulos de propriedade e vende terras que também não são suas

Problemas enfrentados pela agropecuária no Brasil:

 
*reduzido aproveitamento dos espaços disponíveis – muitas terras no Brasil não apresentam qualquer forma de utilização. Parte do crescimento de nossas safras agrícolas tem dependido da incorporação de novos espaços a esse setor produtivo mas ainda podemos ampliar e muito o espaço agrícola do país;

 
*baixo nível de instrução e cultura do agricultor – grande parte dos que trabalham na terra tem um nível de instrução muito baixo, ou são mesmo analfabetos. Melhorar o padrão de cultura da população é importante e, no caso do agricultor é necessário que ele possa evoluir também em seus conhecimentos técnicos para que deixe de utilizar técnicas antiquadas que contribuem para a baixa produtividade e desgaste do solo;

*nível de mecanização – o avanço da mecanização na agricultura vem ocorrendo especialmente no Centro-Sul do país. A mecanização e o uso de técnicas modernas permite um aumento da produtividade. A sua aplicação indiscriminada, irracional, traz problemas como um desemprego acelerado no campo e até mesmo intensificação da erosão do solo. Deve ser introduzida de maneira planejada e deve ser estimulada como uma forma de permitir ao produtor a competitividade para sobreviver no mercado;

*crédito rural e preços mínimos – para que o agricultor possa produzir ele precisa de uma linha de financiamentos, com juros reduzidos, para fazer frente aos gastos tanto no plantio (sementes, adubos, fertilizantes, equipamentos de irrigação, ferramentas, mão-de-obra) como na colheita (máquinas, combustível, mão-de-obra, embalagens, estocagem e transporte).

Historicamente, no Brasil, o volume de recursos à disposição para o agricultor não tem conseguido atender a todos e muitas vezes foi mal distribuído e desviado de suas reais finalidades (construção de hotéis-fazenda, piscinas em mansões rurais...). Na última década o Brasil conseguiu evoluir nessa questão e além disso tem aumentado o percentual de agricultores capitalizados o suficiente para bancar seu próprio empreendimento. A adoção de uma política de preços mínimos, justa, traz segurança e tranqüilidade ao produtor, desde que não se concentre apenas em uma prática de subsídios que onerem o Estado e dificulte a capacidade de evolução da competitividade da agropecuária brasileira (como ocorre em países europeus).

 
*armazenamento e transporte - a safra agrícola tem conseguido recordes de produção. Mas ainda permanecem problemas na armazenagem (deficiente e/ou insuficiente, com falta de silos e armazéns, muitas vezes inapropriados para guardar a safra) e no transporte inadequado, o que leva a perdas significativas da colheita e a prejuízos ao agricultor. Caso ele tivesse acesso a uma capacidade maior de armazenagem, não precisaria escoar toda a sua produção imediatamente para o mercado e poderia conseguir um melhor preço posteriormente.

*distribuição de terras – historicamente o modelo econômico adotado pelo Brasil e as legislações criadas favoreceram a formação de grandes propriedades através de um processo de concentração de terras. Nas últimas décadas a continuidade desse processo associado à modernização agrícola (expansão da mecanização) e à pressão por uma agricultura cada vez mais capitalizada expulsou muitos trabalhadores do campo que se dirigiram para as cidades no movimento migratório do êxodo rural. Os que permaneceram no campo engrossaram movimentos sociais, organizados ou não, multiplicando-se casos de invasões de propriedades, conflitos e mortes nas áreas rurais. A grilagem de terras contribuiu para agravar a revolta social no campo brasileiro, assim como a presença de posseiros preocupados com sua sobrevivência e de sua família. A formação de grupos armados por fazendeiros para proteção de suas terras (legais ou griladas) e a expansão das fronteiras agrícolas brasileiras contribuíram para definir um quadro de violência e ilegalidade nas áreas rurais, incluindo-se aí a invasão de terras indígenas, muitas vezes massacrados na luta com os brancos. Juntam-se a todos esses atores alguns setores progressistas da Igreja e grupos políticos ideologicamente de uma esquerda mais radical (revolucionários) que também defendem seus pontos de vista e interferem na questão.

Assim, a necessidade pela execução de uma reforma agrária no país foi se tornando urgente e inadiável. A atuação do INCRA durante os governos militares preocupou-se mais com a colonização agrícola de áreas vazias do território nacional (como a Amazônia) do que com a redistribuição de terras, enquanto se incentivava também a ocupação do cerrado por grandes propriedades exportadoras (como a produção de soja, por exemplo). Em 1985, no início de redemocratização do país, o governo de José Sarney cria o Ministério da Reforma Agrária e a Constituição promulgada em 1988 contempla um Plano Nacional de Reforma Agrária, de responsabilidade do Estado. A desapropriação de terras improdutivas que não estejam cumprindo sua função social está sendo feita, assim como a redistribuição de terras.

O ritmo dessa reforma é contestado por alguns que a julgam lenta e tímida. Vale lembrar que existem interesses conflitantes nessa questão e, nem sempre os recursos suficientes para uma intensificação desse processo. Além disso, é importante frisar que uma Reforma Agrária não pode parar simplesmente no ato de redistribuição de terras, mas deve garantir condições mínimas para que o camponês pobre possa produzir: linhas especiais e subsidiadas de financiamento, treinamento e qualificação de mão-de-obra, estímulo à formação de cooperativas e criação de centros de apoio para armazenagem, transporte e comercialização da produção.

Ao mesmo tempo em que avança a execução do PNRA (ainda que não seja a Reforma Agrária desejada por alguns setores da sociedade) avança a moderna produção agroindustrial, consolidando-se no Centro-Sul do país e estendendo-se pelo Nordeste e Amazônia. Preocupada com o aumento da produtividade, com a melhoria da qualidade na produção agropecuária e com ganhos de competitividade busca expandir seus mercados externos e enfrenta a prática protecionista de muitos mercados como o europeu e o norte-americano.

Essa moderna agropecuária tem se preocupado com o uso progressivo de sementes selecionadas, rebanhos melhorados, informatização no campo, pesquisas agropecuárias, controle rigoroso do rebanho e até mesmo o polêmico cultivo de trasngênicos.

Principais produtos agrícolas

O Brasil apresenta atualmente uma produção agrícola muito diversificada. É grande produtor mundial de vários produtos. Observe o mapa com a produção agrícola e veja alguns destaques:

*milho – é o principal produto de nossa agricultura, de amplo consumo interno, não só pelas pessoas mas também utilizado como ração animal. É cultivado em simples roçados e também em grandes propriedades mecanizadas, com maior produção no Centro-Sul do país;

*soja – o maior produto agrícola de exportação do país. Foi o cultivo de maior expansão nas últimas décadas do século XX. Grande parte da produção é exportada no momento de entressafra para os países do hemisfério norte. O Brasil é um dos maiores produtores mundiais;

*café – o Brasil continua sendo o maior produtor e exportador mundial e procura atualmente melhorar a imagem de qualidade do café que produz e exporta para conquistar novos mercados mais seletivos. Minas Gerais é o maior produtor nacional. O problema de geadas em terras paulistas e paranaenses deslocou esse cultivo mais para o norte, invadindo o Centro-Oeste e até a Amazônia;

*cana – o Brasil também costuma aparecer como o maior produtor mundial e um grande exportador de açúcar. No entanto, a grande expansão da cana a partir de meados da década de 1970 se deveu a criação do Pró-álcool que levou a cana a ocupar grandes extensões no Estado de São Paulo, o maior produtor nacional;

*arroz – importante alimento para abastecer o mercado interno, muitas vezes com produção insuficiente para abastecê-lo, pode ser encontrado do sul ao norte do país. As áreas mais recentes de produção estão no Centro-Oeste e Amazônia. O Brasil chega a ser o maior produtor ocidental desse gênero agrícola;

*trigo – talvez o maior problema em nossa produção agrícola porque 2/3 do mercado interno continuam sendo abastecidos com o trigo importado da Argentina e EUA. Novas áreas de produção em climas mais quentes permitem um aumento da colheita do trigo no país, mas com uma produtividade menor e a um custo mais elevado;

*algodão – a produção é crescente para um mercado interno também em expansão, especialmente na indústria têxtil. O Centro-Oeste tem se tornado a principal área de cultivo, com destaque para o Mato Grosso;

*cacau – com dificuldades para manter posição de destaque no mercado externo, a principal área de produção é o sul da Bahia, na região de Ilhéus e Itabuna. Cultura afetada pela praga da vassoura-de-bruxa que levou produtores do cacau a partirem para outros empreendimentos;

*laranja – o Brasil disputa com os EUA a liderança mundial e é grande exportador, especialmente para o próprio mercado norte-americano. São Paulo é o líder da produção nacional;

*uva – destaca-se a área de produção das Serras Gaúchas, com destino para a produção de vinho. Estamos apresentando aumento no total colhido, bem como melhoria de qualidade, indispensável para vendas externas de vinho.

Além desses produtos podemos lembrar do feijão (MG-SP), importante alimento para o mercado interno, a mandioca, a banana (Vale do Ribeira) além da maior produção de frutas tropicais.

 
Principais rebanhos brasileiros

A pecuária brasileira começa a ser reconhecida como de boa qualidade.

Os investimentos que estão sendo progressivamente realizados para livrar o rebanho de doenças como a febre aftosa e o comprometimento de rebanhos na Europa (como o mal da vaca-louca) têm levado a ampliação de alguns e a conquista de novos mercados de exportação (analistas indicam que o Brasil deve se tornar o maior fornecedor internacional nos próximos dez a quinze anos). Os principais rebanhos brasileiros são os de bovinos, suínos, ovinos e caprinos. Observe o mapa com a distribuição geográfica dos principais rebanhos no Brasil:

*bovinos – na pecuária de corte destacam-se as regiões dos Pampas Gaúchos, oeste paulista e Triângulo Mineiro. Pecuaristas de outras áreas de criação preocupam-se em melhorar a qualidade de seu rebanho. Na pecuária leiteira podemos destacar Minas Gerais (várias áreas de criação, especialmente o sul do Estado), São Paulo (Vale do Paraíba, São João da Boa Vista, Araras, Mococa) e Rio de Janeiro (Vale do Paraíba e norte do Estado);

*suínos – apresenta significativos ganhos de qualidade e especialização (mais carne e menos gordura, melhor higienização nos locais de criação, cuidados veterinários, selecionamento dos animais) o que tem permitido a busca de um aumento nas exportações dessa carne;

*ovinos – o Brasil não tem destaque mundial. A maior parte do rebanho é encontrada no Rio Grande do Sul;

*caprinos – também sem grande destaque mundial é uma criação que está evoluindo qualitativamente. Boa parte do rebanho, rústico, pode ser encontrada na Região Nordeste.

Podemos também destacar o rebanho de eqüinos, especialmente em Minas Gerais e bubalinos (Ilha de Marajó, Pantanal e Vale do Ribeira). O Brasil parece apresentar condições favoráveis para a criação de búfalos e pode se tornar um grande criador mundial. O Brasil tem um dos maiores rebanhosasininos e muares e é um dos maiores criadores de aves no mundo.



13 de outubro de 2010

Revolução Industrial

Resumo: Revoluções Industriais


Significado

-Mudança drástica no modo de produzir as mercadorias.

-Uma ruptura com o que havia anteriormente.

Primeira

-Iniciada na Inglaterra, século XVIII.

-Trabalho físico começa a ser substituído pela força mecânica.

-Invenção da máquina a vapor.

-Uso do carvão como principal recurso energético.

-Ampliação da circulação de mercadorias pelo uso de navios e ferrovias movidos por máquinas a vapor.

-Uso de máquinas na indústria têxtil.

-Modificações no uso do espaço: crescimento das cidades, início da mecanização do campo.

-Aumento da capacidade de transporte de mercadorias e pessoas.

-Maiores necessidades de matérias-primas.



Segunda

-Entre 1860 e 1900.

-Uso do aço, petróleo e produtos químicos.

-Uso da eletricidade é ampliado em máquinas e na iluminação de grandes cidades.

-Surge o automóvel, o telefone, o rádio, o avião e a televisão.

-Disputa imperialista entre as nações europeias, culminando nas guerras mundiais.

-Partilha da África.

Terceira

-A produção enxuta, ou o toyotismo, ganha espaço.

-Busca pela diminuição dos custos.

-Busca pela diminuição da inflexibilidade da produção em massa, característica do fordismo.

-Maior quantidade e variedade de mercadorias disponíveis aos consumidores.

-Era da informática, da microeletrônica e da robótica.

-Uso da internet e da biotecnologia.

-Eliminação progressiva da necessidade de antigos materiais: papel, por exemplo.

-Compressão do tempo e do espaço.

-Substituição da mão-de-obra humana por máquinas operadas por computadores.

-Desaparecimento progressivo do trabalhador e das relações de trabalho tradicioanais.
Fonte: Portal Uol Educação. Disponível em: http://vestibular.uol.com.br/revisao-de-disciplinas/geografia/terceira-revolucao-industrial.jhtm. Acesso no dia da postagem

Que presente hein!!!!

Migrações

Migração
Definição

São deslocamentos da população no espaço. Apesar de terem motivações diversas, pode-se afirmar que as migrações atuais são influenciadas principalmente por fatores de ordem econômica.

Tipos

-Migração pendular: movimento diário, formado por fluxos decorrentes do crescimento urbano. É a viagem casa-trabalho e trabalho-casa, de pessoas que moram longe de onde trabalham, por exemplo.

-Êxodo rural: sofre efeitos de processos de modernização tecnológica e de estagnação econômica. A migração do homem do campo para a cidade tem objetivos de busca de melhores condições de vida no ambiente urbano. A crescente mecanização do campo em lavouras de soja, por exemplo, causa desemprego, levando ao aumento deste tipo de migração.

-Migração inter-regional: movimentação interna aos territórios, favorecida pela maior integração espacial.

-Nomadismo: próprio dos povos que se deslocam continuamente no espaço, sem local fixo para viver.

-Transumância: caracteriza as pessoas que passam parte do ano em uma área e parte em outra. É o caso dos bóias-frias, que trabalham de maneira temporária em diversas regiões.
                                          Fonte: Vestibular Pucminas 2009-2. Adaptado.

7 de outubro de 2010

Canadá

CANADÁ: O MAIOR PAÍS DA AMÉRICA

TERRITÓRIO E POPULAÇÃO
UMA DAS CARACTERÍSTICAS MARCANTES DO CANADÁ É A DESPROPORÇÃO ENTRE SUA POPULAÇÃO E O TAMANHO DO TERRITÓRIO, O MAIOR DA AMÉRICA E O SEGUNDO MAIOR DO MUNDO. SEUS 32 MILHÕES DE HABITANTES SE DISTRIBUEM DE MANEIRA BASTANTE IRREGULAR POR UMA EXTENSÃO DE 9.970.610 KM2.
A MAIOR CONCENTRAÇÃO POPULACIONAL ENCONTRA-SE AO LONGO DA FRONTEIRA COM OS ESTADOS UNIDOS, ONDE O CLIMA É MAIS FAVORÁVEL À FIXAÇÃO HUMANA.
A REGIÃO DOS GRANDES LAGOS E O VALE DO RIO SÃO LOURENÇO SÃO AS ÁREAS MAIS DENSAMENTE POVOADAS, ABRIGANDO CERCA DE 62% DA POPULAÇÃO TOTAL. NESSES LOCAIS, AS DENSIDADES DEMOGRÁFICAS ULTRAPASSAM OS 200 HAB./KM2. AS CIDADES MAIS POPULOSAS SÃO TORONTO, MONTREAL, QUEBEC E OTTAWA, CAPITAL DO PAÍS.

NA REGIÃO CENTRAL EXISTEM ALGUMAS CIDADES POPULOSAS, COMO WINNIPEG E REGINA. JÁ NA COSTA OESTE, O DESTAQUE FICA PARA VANCOUVER.O NORTE DO TERRITÓRIO CANADENSE, ONDE OCORREM OS CLIMAS MAIS FRIOS, É POUCO POVOADO. A DENSIDADE DEMOGRÁFICA NESSA REGIÃO CHEGA A SER INFERIOR A 1 HAB./KM2.

ESTRUTURA DEMOGRÁFICA

ENTRE OS TRAÇOS DISTINTIVOS DA ESTRUTURA DEMOGRÁFICA CANADENSE ALTOÍNDICE DE IDOSOS NA POPULAÇÃO. ESSE ASPECTO DECORRE DA ELEVADA EXPECTATIVA DEVIDA, EM TORNO DE 81* ANOS DE IDADE, ASSOCIADA A BAIXA NATALIDADE: EM 2006, A TAXA DE NATALIDADE FOI DE 6,0%.


IMIGRAÇÃO


COM O BAIXO CRESCIMENTO VEGETATIVO DA POPULAÇÃO, O CANADÁ TEM ENFRENTADO PROBLEMAS DE ESCASSEZ DE MÃO-DE-OBRA. PARA SUPERA-LOS , PARA NA DÉCADA DE 1990 O GOVERNO OFERECEU ALGUMAS FACILIDADES PARA ENTRADA DE IMIGRANTES

COM ISSO, CERCA DE UM MILHÃO DE PESSOAS MIGRARAM PARA O CANADÁ ATRAÍDAS PELAS OPORTUNIDADES DE TRABALHO E PELO ELEVADO NÍVEL DE VIDA.

NOS ÚLTIMOS ANOS, PORÉM, FORAM ADOTADAS MEDIDAS RESTRITIVAS AO INGRESSO DOS IMIGRANTES, DANDO-SE PREFERÊNCIA AOS PROFISSIONAIS QUALIFICADOS NAS ÁREAS MAIS CARENTES DE MÃO-DE-OBRA.


ETNIAS E LÍNGUAS

OS DESCENDENTES DE FRANCESES E, PRINCIPALMENTE, DE BRITÂNICOS A MAIORIA DA POPULAÇÃO CANADENSE. OUTROS GRUPOS DE EUROPEUS, ALÉM DE INDÍGENAS, INUÍTES, IMIGRANTES ASIÁTICOS E LATINO-AMERICANOS, COMPLETAM A COMPOSIÇÃO ÉTNICA DO PAÍS.

O PREDOMÍNIO DE PESSOAS DESSAS DUAS ORIGENS E A PRÓPRIA HISTORIADO CANADÁ EXPLICAM POR QUE O INGLÊS E O FRANCÊS SÃO OS DOIS IDIOMAS OFICIAIS NO PAÍS. NO ENTANTO, QUASE 70% DA POPULAÇÃO SÓ FALAM INGLÊS E APENAS UMA MINORIA SE EXPRESSA NAS DUAS LÍNGUAS.

A ECONOMIA CANADENSE

A ECONOMIA DO CANADÁ É MARCADA PELA INTENSA EXTRAÇÃO DE RECURSOS NATURAIS, PELA AGROPECUÁRIA MODERNA E ALTAMENTE PRODUTIVA E PELA INDUSTRIALIZAÇÃO DEPENDENTE DOS ESTADOS UNIDOS.


OS RECURSOS NATURAIS

OSUBSOLO CANADENSE É RICO EM RECURSOS MINERAIS, COMO URÂNIO, COBRE, OURO, MAGNÉSIO, CHUMBO, ZINCO, FERRO, PETRÓLEO E GÁS NATURAL. DA FLORESTA BOREAL (TAIGA) OBTÉM-SE A MADEIRA, QUE É A MATÉRIA-PRIMA PARA VÁRIAS INDÚSTRIAS, COMO AS DE CONSTRUÇÃO, DE MÓVEIS E DE PAPEL.

O CANADÁ OCUPA O PRIMEIRO LUGAR NO RANKING DA PRODUÇÃO MUNDIAL DE PAPEL E CELULOSE. A EXTRAÇÃO DE MADEIRA REALIZA-SE EM ÁREAS REFLORESTADAS, COM TÉCNICAS E EQUIPAMENTOS DE PONTA.

A GRANDE DISPONIBILIDADE DE RECURSOS HÍDRICOS PERMITE AO CANADÁ OBTER ENERGIA ELÉTRICA BARATA, PRODUZIDA POR HIDRELÉTRICAS EM VÁRIAS PROVÍNCIAS.

A INDÚSTRIA

A INDUSTRIALIZAÇÃO DO CANADÁ COMEÇOU DURANTE A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL (1914-1918), IMPULSIONADA PELA RETRAÇÃO DA PRODUÇÃO EUROPÉIA. SE INTENSIFICOU APÓS A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL (1939-1945), MOTIVADA, SOBRETUDO, POR INVESTIMENTOS DOS ESTADOS UNIDOS.

A PROXIMIDADE GEOGRÁFICA E O PROCESSO DE COLONIZAÇÃO DOS DOIS PAÍSES FACILITARAM A VINCULAÇÃO DAS ECONOMIAS. CAPITAIS DOS ESTADOS UNIDOS DESTACAM-SE NOS SETORES QUÍMICO, FARMACÊUTICO, AUTOMOBILÍSTICO, ELETRO ELETRÔNICO E DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS. NOS SETORES MAIS TRADICIONAIS COMO NAS INDÚSTRIAS EXTRATIVA, TÊXTIL E ALIMENTÍCIA: A SOBRESSAEM OS CAPITAIS CANADENSES.O CANADÁ EXPORTA VEÍCULOS, MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS, PAPEL-JORNAL E AVIÕES.

REGIÕES INDUSTRIAIS

TORONTO, MONTREAL E O VALE DO RIO SÃO LOURENÇO SÃO AS ÁREAS MAIS INDUSTRIALIZADAS DO CANADÁ 1 (REVEJA A FIGURA 21). LÁ SE CONCENTRAM INDÚSTRIAS SIDERÚRGICAS, AUTOMOBILÍSTICAS, METALÚRGICAS, DE PAPEI E CELULOSE, DE MAQUINARIA PESADA, DE ELETROELETRÔNICOS E DE BENS DE CONSUMO NÃO DURÁVEIS. A REGIÃO DE VANCOUVER, NO OESTE, TAMBÉM É UM IMPORTANTE CENTRO INDUSTRIAL, COM INDÚSTRIAS SIDERÚRGICAS, METALÚRGICAS E DE PAPEL. WINNIPEG, REGINA, CALGARY E EDMONTON SÃO ÁREAS INDUSTRIAIS SECUNDÁRIAS.

A AGROPECUÁRIA

A PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA DO CANADÁ EMPREGA TECNOLOGIA DE PONTA E ALTO GRAU DE MECANIZAÇÃO, QUE LHE ASSEGURA ALTA PRODUTIVIDADE DESTACAM-SE TRÊS REGIÕES DE PRODUÇÃO AGROPECUÁRIO PAÍS.

REGIÃO DAS PLANÍCIES CENTRAIS (PRAIRIES)

OS TERRENOS RELATIVAMENTE PLANOS E OS SOLOS RICOS FAVORECEM A PRODUÇÃO DE TRIGO, AVEIA, CEVADA CENTEIO, EM PROPRIEDADES COM ALTO ÍNDICE DE MECANIZAÇÃO. ESSES FATORES COLOCAM O CANADÁ ENTRE OS MAIORES PRODUTORES E EXPORTADOR MUNDIAIS DE TRIGO E CEVADA.

EXPORTAÇÃO É FACILITADA POR UMA AMPLA REDE FERROVIÁRIA QUE LIGA AS ÁREAS PRODUTIVAS AO PORTO MONTREAL, ÀS MARGENS DO RIO SÃO LOURENÇO, DE DE OS PRODUTOS SEGUEM PRINCIPALMENTE PARA OS 01SES EUROPEUS.

REGIÃO DOS GRANDES LAGOS E VALE DO RIO SÃO LOURENÇO

PREDOMINAM A PECUÁRIA LEITEIRA E A AGRICULTURA TIPO FAMILIAR, COM DESTAQUE PARA A PRODUÇÃO FRUTAS, HORTALIÇAS, CEREAIS, BATATA E BETERRABA. A PRODUÇÃO TEM COMO DESTINO OS CENTROS URBANOS DAS PROXIMIDADES.
REGIÃO DA COLÚMBIA BRITÂNICA

A PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA DESSA REGIÃO É INFERIOR A DAS OUTRAS, DESTACANDO-SE A CULTURA DE FRUTAS E ALGUNS CEREAIS PARA ABASTECIMENTO DO MERCADO INTERNO. A PRINCIPAL ATIVIDADE É A EXTRAÇÃO DE MADEIRA.


O MOVIMENTO SEPARATISTA DE QUEBEC

A COLONIZAÇÃO FRANCESA NO CANADÁ TEVE POR NÚCLEO O VALE DO RIO SÃO LOURENÇO, ONDE FORAM FUNDADAS AS CIDADES DE QUEBEC, EM 1608, E MONTREAL, EM 1642.
EM 1763, DEPOIS DE VÁRIOS CONFLITOS COM OS INGLESES, OS TERRITÓRIOS OCUPADOS PELA FRANÇA FORAM CEDIDOS À INGLATERRA. MAS OS FRANCO-CANADENSES, CONCENTRADOS NO TERRITÓRIO DE QUEBEC, CONSERVARAM DIVERSOS DIREITOS, ENTRE OS QUAIS O DE MANTER AS LEIS JÁ EXISTENTES E A LIBERDADE DE IDIOMA E RELIGIÃO.

EM 1969, OS SEPARATISTAS DA PROVÍNCIA DE QUEBEC OBTIVERAM O RECONHECIMENTO E A OFICIALIZAÇÃO DA LÍNGUA FRANCESA EM TODO O CANADÁ. EM 1980 FOI REALIZADO UM PLEBISCITO PARA JULGAR A SEPARAÇÃO DE QUEBEC, MAS A MAIORIA DA POPULAÇÃO LOCAL SE POSICIONOU A FAVOR DA PERMANÊNCIA DA PROVÍNCIA NA FEDERAÇÃO CANADENSE.EM 1987, UM ACORDO FIRMADO ENTRE O GOVERNO CANADENSE E OS SEPARATISTAS CONCEDEU MAIOR AUTONOMIA POLÍTICA E ECONÔMICA AO QUEBEC. UM NOVO PLEBISCITO FOI REALIZADO EM 1995, E O “NÃO” À SEPARAÇÃO DE QUEBEC VENCEU POR UMA PEQUENA MARGEM DE VOTOS.

http://www.atividadeseducativas.com.br/index.php?id=4538

Apartheid

Apartheid

                                                Mandela  quando estava preso por lutar contra o apartheid na África do Sul

Definição

Apartheid (significa "vidas separadas" em africano) era um regime segregacionista que negava aos negros da África do Sul os direitos sociais, econômicos e políticos.
Embora a segregação existisse na África do Sul desde o século 17, quando a região foi colonizada por ingleses e holandeses, o termo passou a ser usado legalmente em 1948.
No regime do apartheid o governo era controlado pelos brancos de origem européia (holandeses e ingleses), que criavam leis e governavam apenas para os interesses dos brancos. Aos negros eram impostas várias leis, regras e sistemas de controles sociais.

Entre as principais leis do apartheid, podemos citar:
- Proibição de casamentos entre brancos e negros - 1949.
- Obrigação de declaração de registro de cor para todos sul-afriacanos (branco, negro ou mestiço) - 1950.
- Proibição de circulação de negros em determinadas áreas das cidades - 1950
- Determinação e criação dos bantustões (bairros só para negros) - 1951
- Proibição de negros no uso de determinadas instalações públicas (bebedouros, banheiros públicos) - 1953
- Criação de um sistema diferenciado de educação para as crianças dos bantustões - 1953


Este sistema vigorou até o ano de 1990, quando o presidente sul-africano tomou várias medidas e colocou fim ao apartheid. Entre estas medidas estava a libertação de Nelson Mandela, preso desde 1964 por lutar com o regime de segregação. Em 1994, Mandela assumiu a presidência da África do Sul, tornando-se o primeiro presidente negro do país.

http://www.suapesquisa.com/o_que_e/apartheid.htm




                                                NELSON MANDELA - Apartheid


Nelson Rolihlahla Mandela é um importante líder político da África do Sul, que lutou contra o sistema de apartheid no país. Nasceu em 18 de julho de 1918 na cidade de Qunu (África do Sul). Mandela, formado em direito, foi presidente da África do Sul entre os anos de 1994 e 1999.


Luta contra o apartheid

O apartheid, que significa "vida separada", era o regime de segregação racial existente na África do Sul, que obrigava os negros a viverem separados. Os brancos controlavam o poder, enquanto o restante da população não gozava de vários direitos políticos, econômicos e sociais.

Ainda estudante de Direito, Mandela começou sua luta contra o regime do apartheid. No ano de 1942, entrou efetivamente para a oposição, ingressando no Congresso Nacional Africano (movimento contra o apartheid). Em 1944, participou da fundação, junto com Oliver Tambo e Walter Sisulu, da Liga Jovem do CNA.

Durante toda a década de 1950, Nelson Mandela foi um dos principais membros do movimento anti-apartheid. Participou da divulgação da “Carta da Liberdade”, em 1955, documento pelo qual defendiam um programa para o fim do regime segregacionista.

Mandela sempre defendeu a luta pacífica contra o apartheid. Porém, sua opinião mudou em 21 de marco de 1960. Neste dia, policiais sul-africanos atiraram contra manifestante negros, matando 69 pessoas. Este dia, conhecido como “O Massacre de Sharpeville”, fez com que Mandela passasse a defender a luta armada contra o sistema.

Em 1961, Mandela tornou-se comandante do braço armado do CNA, conhecido como "Lança da Nação". Passou a buscar ajuda financeira internacional para financiar a luta. Porém, em 1962, foi preso e condenado a cinco anos de prisão, por incentivo a greves e viagem ao exterior sem autorização. Em
1964, Mandela foi julgado novamente e condenado a prisão perpétua por planejar ações armadas.

Mandela permaneceu preso de 1964 a 1990. Neste 26 anos, tornou-se o símbolo da luta anti-apartheid na África do Sul. Mesmo na prisão, conseguiu enviar cartas para organizar e incentivar a luta pelo fim da segregação racial no país. Neste período de prisão, recebeu apoio de vários segmentos sociais e governos do mundo todo.

Com o aumento das pressões internacionais, o então presidente da África do Sul, Frederik de Klerk solicitou, em 11 de fevereiro de 1990, a libertação de Nelson Mandela e a retirada da ilegalidade do CNA (Congresso Nacional Africano). Em 1993, Nelson Mandela e o presidente Frederik de Klerk dividiram o Prêmio Nobel da Paz, pelos esforços em acabar com a segregação racial na África do Sul.

Em 1994, Mandela tornou-se o primeiro presidente negro da África do Sul. Governou o país até 1999, sendo responsável pelo fim do regime segregacionista no país e também pela reconciliação de grupos internos.

Com o fim do mandato de presidente, Mandela afastou-se da política dedicando-se a causas de várias organizações sociais em prol dos direito humanos. Já recebeu diversas homenagens e congratulações internacionais pelo reconhecimento de sua vida de luta pelos direitos sociais.

Algumas frases de Nelson Mandela

- "Sonho com o dia em que todas as pessoas levantar-se-ão e compreenderão que foram feitos para viverem como irmãos."

- "Uma boa cabeça e um bom coração formam uma formidável combinação."

- "Não há caminho fácil para a Liberdade."

- "A queda da opressão foi sancionada pela humanidade, e é a maior aspiração de cada homem livre."

- "A luta é a minha vida. Continuarei a lutar pela liberdade até o fim de meus dias."

- "A educação é a arma mais forte que você pode usar para mudar o mundo."

Dia Internacional de Nelson Mandela

- A partir de 2010, será celebrado em 18 de julho de cada ano o Dia Internacional de Nelson Mandela. A data foi definida pela Assembléia Geral da ONU e corresponde ao dia de seu nascimento.



Regiões Geo-econômicas

REGIÕES GEO-ECONÔMICAS DO BRASIL


Além da divisão regional brasileira composta por cinco macrorregiões (Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste), existe outra divisão do território nacional (ainda não oficial). Essa outra proposta de regionalização tem como critérios os aspectos naturais e, principalmente, socioeconômicos, são as chamadas regiões geoeconômicas do Brasil.


Essa divisão estabelece três regiões geoeconômicas – a Amazônia, o Nordeste e o Centro-Sul. Os estados que integram essas regiões apresentam várias características em comum, no entanto, é necessário ressaltar que não há homogeneidade, sendo que cada unidade apresenta peculiaridades socioeconômicas.
Conforme essa proposta de regionalização do território brasileiro, o norte de Minas Gerais faz parte do complexo regional nordestino, o extremo sul do Mato Grosso pertence à região Centro-Sul e o restante do seu território faz parte da região da Amazônia, a porção oeste do Maranhão integra-se à Amazônia, e o extremo sul do Tocantins pertence à região Centro-Sul.
1 – Amazônia
Compreende toda a extensão da floresta Amazônica localizada em território brasileiro. Integrada por todos os estados da região Norte, além do Mato Grosso (exceto sua porção sul) e oeste do Maranhão. É uma região que apresenta baixa densidade demográfica.

As atividades econômicas desenvolvidas são: a agropecuária, que constitui o setor econômico mais importante, extrativismo vegetal, mineração e o setor industrial, com destaque para a zona industrial de Manaus.

2 – Centro-Sul
O complexo regional do Centro-Sul corresponde a quase um terço do território nacional, compreende aos estados das regiões Sul e Sudeste (exceto o extremo norte de Minas Gerais), ao estado de Goiás, Mato Grosso do Sul, extremo sul do Mato Grosso e extremo sul do Tocantins.

É o complexo regional mais desenvolvido economicamente, abriga a maior parte do parque industrial, das áreas de atividades agrícolas mais modernas, dos bancos, mercados de capitais, empresas transnacionais, comércios e universidades do país. É extremamente urbanizado.

3 – Nordeste
O complexo regional do Nordeste vai desde a porção leste do Maranhão até o norte de Minas Gerais, incluindo todos os estados nordestinos. Abrange cerca de 30% do território nacional.

É a região onde ocorreu o processo de povoamento do país. Possui grandes contrastes naturais e socioeconômicos entre as áreas litorâneas, mais urbanizadas, industrializadas e desenvolvidas economicamente, e o interior com predomínio de clima semiárido e grandes problemas sociais.

As principais atividades econômicas desenvolvidas nesse complexo regional são:

Meio Norte – extrativismo vegetal, agricultura tradicional de algodão, cana de açúcar e arroz.

Sertão – pecuária extensiva e de corte, agricultura (milho, feijão e cana de açúcar) e o cultivo irrigado de frutas e flores. Nas áreas litorâneas ocorre a extração de sal. Também há a presença de indústrias (polo têxtil e de confecções).

Zona da Mata – predominam as grandes propriedades agrícolas que praticam a monocultura canavieira destinada para a exportação do açúcar. Além da cana, ocorre o cultivo do cacau e do fumo. Destaca-se também a produção de sal marinho, principalmente no Rio Grande do Norte.

Agreste – a principal atividade econômica nos trechos mais secos do agreste é a pecuária extensiva; nos trechos mais úmidos é a agricultura de subsistência e a pecuária leiteira.

Por Wagner de Cerqueira e Francisco


Graduado em Geografia


Equipe Brasil Escola

Sonhos

Sobre os sonhos...

"O sonho obriga o homem a pensar".

MILTON SANTOS, o maior geógrafo brasileiro de todos os tempos
 
 

História em quadrinhos Estados Unidos

História em quadrinhos Estados Unidos






6 de outubro de 2010

ACRE

No final do século XIX e início do século XX, quando o Brasil estava inserido no mercado internacional como fornecedor de matérias-primas, os deslocamentos na Amazônia, motivados pela procura de látex para a fabricação de borracha, contribuíram para a compra do território do Acre, que pertencia à Bolívia.


Desde o início do século XIX a presença de brasileiros na região era marcante, o que na prática criou um território independente na Bolívia. Então o país tentou assegurar a posse da região em 1899, gerando conflitos na área. Isso foi resolvido em 1903, com a assinatura do Tratado de Petrópolis entre Brasil e Bolívia, após pagamento de 2 milhões de libras esterlinas aos bolivianos, mais cessão de parte do território do Mato Grosso e do acordo para a construção da ferrovia Madeira-Mamoré.



Fontes: Concurso público Professor Geografia Prefeitura de Cachoeiro do Itapemirim - ES.


Portal Wikipedia. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Acre. Acesso em: 28 jul. 2010.

HISTORIA EM QUADRINHOS - AUSTRÁLIA










Blocos econômicos

União Européia


Nascida por volta dos anos 50 e tendo como nomes, Mercado Comum Europeu ou Comunidade Econômica Européia, foi uma associação pioneira. Foi com o exemplo desta união que deu origem a outros mercados econômicos internacionais. A Comunidade Européia foi constituída em seu início por doze países: Alemanha, França, Espanha, Itália, Bélgica, Portugal, Grécia, Luxemburgo, Países Baixos, Reino Unido, Irlanda e Dinamarca. Já agora, em 1995, foram aceitos a Áustria, a Finlândia e a Suécia, ampliando o antigo número, agora, para quinze.
Todos os países que estão neste mercado, abriram suas fronteiras alfandegárias sendo que os países restantes podem vender suas mercadorias em qualquer destes, sem pagar nenhum imposto. Sucessivos tratados foram negociados para uma unificação na economia e também, em parte, na política avançando enormemente. Sendo que áreas mais atrasadas neste bloco estão recebendo apoio por parte dos outros integrante para que haja desenvolvimento, num todo; e é claro tendo um segredo para todo este sucesso, que é, um grande mercado consumidor de 360 milhões de pessoas.

Com a unificação da Europa, as empresas estão ocupando um mercado mais amplo, fazendo até fusões com empresas de outros países deste bloco. E com essa unificação, o conceito de cidadania mudou junto, já que um belga pode fazer um seguro na Itália, um alemão pode comprar um carro inglês do mesmo preço que se é praticado neste país e um espanhol pode abrir a filial de sua firma na Holanda. Um porém nesta unificação é que os países dela compostos, devem dar prioridade aos produtos que são fabricados dentro da união, como é o caso da Grã-Bretanha que deixou de comprar lã da Austrália e Nova Zelândia para dar este direito aos italianos e dinamarqueses, mesmo seus preços sendo mais elevados. Um dos maiores problemas existentes nesta união são a mão-de-obra desempregada, que hoje contém 19 milhões de pessoas.

Tratado de Maastricht ; Assinado em dezembro de 1991, em Maastricht (Holanda), prevê um mercado interno único e um sistema financeiro e bancário comum com moeda própria o euro , que deverá entrar em circulação a partir de 1999. Também fica garantida a cidadania única aos habitantes dos países do bloco. O acordo lança ainda as bases de uma política externa e de defesa européias. A União da Europa Ocidental (UEO) será o braço armado da UE e agirá em sintonia com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar ocidental liderada pelos EUA. Na questão social, ficam definidos quatro direitos básicos: livre circulação, assistência previdenciária, igualdade entre homens e mulheres e melhores condições de trabalho. Além disso, serão unificadas as leis trabalhistas, criminais, de imigração e as políticas externas dos países membros. Após sua assinatura, o Tratado é submetido à aprovação da população de cada país membro por meio de plebiscitos nacionais ou votações indiretas.
Nafta

Como os EUA não têm mais concorrência com a União Soviética e com o objetivo de desenvolveram suas empresas para que sobrevivam, nasceu em 1992 o NAFTA -North American Free Trade Agreement (Acordo de Livre Comércio da América do Norte) reunindo EUA, Canadá e México para consolidar um comércio regional já intenso.
Prevê-se, como objetivo, que daqui à quinze anos, serão eliminadas todas as barreiras existentes entre estes três países fazendo, com que, dinheiro e mercadorias circulem livremente em toda esta área de acordo. Juntos eles somam cerca de 372 milhões de habitantes que compreendem consumidores de poder de compra elevado.
O NAFTA não prevê acordos nos quais não estão contidos a livre circulação de trabalhadores em busca de melhores condições e lugares e também numa unificação total da economias dos países pertencentes, e sim em um acordo que se forme uma zona de livre comércio para a atuação e proliferação das empresas em um espaço protegido.

Este bloco econômico está esbarrando em muitas diferenças sociais que, como maior exemplo o México possui em relação aos outros integrantes, o que dificulta muito e causa descontentamento em alguns sindicatos dos EUA, pois ao mesmo estão preocupados com a possibilidade de algumas fábricas mudarem-se para o México deixando a mão-de-obra, em lugares dos EUA, desempregada.

O NAFTA também está interessado, é claro, em proteger os produtos ali fabricados, colocando uma taxa de importação sobre alguns produtos tornando-os menos atraentes para os consumidores desses três países.

Tigres Asiáticos

Dos TIGRES ASIÁTICOS fazem parte Japão, China, Formosa, Cingapura, Hongkong e Coréia do Sul, tendo um PIB de 4,25 trilhões de dólares, e um mercado consumidor de 1.295 bilhão de pessoas. *112

Na Bacia do Pacífico, quem predomina sobre os outros componente é o Japão com uma economia super competitiva que está enfrentando a UNIÃO EUROPÉIA e os EUA, destina volumosos investimentos aos Dragões Asiáticos - Coréia do Sul, Formosa, Cingapura e HongKong - que são os países que mais crescem industrialmente naquela região e precisam de apoio financeiro o qual o Japão está promovendo para a atuação de um mercado competitivo no cenário mundial da economia. E aos países de industrialização mais recente o Japão também está colaborando para o desenvolvimento dos mesmos neste setor; países, que são os seguintes: Indonésia, Tailândia e Malásia, além das zonas exportadoras do litoral da China.

Este bloco asiático, movido pelo potente Japão, está tentando erguer os outros países para que se torne um bloco que tenha competição na economia mundial e que ocupe parte dela, como o Japão já está fazendo e conseguindo à algum tempo e neste momento querendo ajudar seus vizinhos para formar um bloco onde investidores de multinacionais apliquem seu dinheiro e façam um bom proveito de toda esta estrutura que está sendo montada para este objetivo.

A partir da década de 70, o direcionamento da indústria eletrônica para a exportação de produtos baratos traz prosperidade econômica crescente e rápida para alguns países da Ásia. Coréia do Sul, Formosa (Taiwan), Hong Kong e Cingapura são os primeiros destaques. Dez anos depois, Malásia, Tailândia e Indonésia integram o grupo de países chamados Tigres Asiáticos. Apesar da recessão mundial dos anos 80, apresentam uma taxa de crescimento médio anual de 5%, graças à base industrial voltada para os mercados externos da Ásia, Europa e América do Norte.

As indústrias e exportações concentram-se em produtos têxteis e eletrônicos. Os Tigres beneficiam-se da transferência de tecnologia obtida através de investimentos estrangeiros associados a grupos nacionais. Os Estados Unidos e o Japão são os principais parceiros econômicos e investidores. Com exceção de Cingapura, as economias dos Tigres Asiáticos dispõem de mão-de-obra barata: as organizações sindicais são incipientes e as legislações trabalhistas forçam a submissão dos trabalhadores. Tal situação só é possível porque é sustentada por uma cultura conformista, que valoriza a disciplina e a ordem, e admite a intervenção do Estado em diversos setores econômicos. O planejamento estatal é posto em prática em larga escala, seguindo de perto o modelo japonês.

Os regimes fortes e centralizadores da Indonésia, Cingapura e Malásia, garantem a estabilidade política necessária para sustentar o desenvolvimento industrial e atrair investimentos estrangeiros. Na Coréia do Sul, os golpes de Estado são acompanhados de perseguições e assassinatos de políticos oposicionistas, e de massacres de grevistas. Em Formosa, o regime ditatorial de Chiang Kaishek, iniciado em 1949, prolonga-se até 1985, quando se inicia um processo de lenta transição para a democracia. Chiang Kaishek morre em 1975 e seu filho Chiang Ching-Kuo mantém o regime ditatorial por mais nove anos. Em 1984, o destino de Hong Kong é decidido por um acordo entre o Reino Unido e a China. Prevê-se a devolução do território de Hong Kong à soberania chinesa para agosto de 1997. Em troca, a China promete manter o sistema capitalista em Hong Kong durante 50 anos, cedendo-lhe autonomia administrativa.

APEC

A Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (Apec) é um bloco econômico formado para promover a abertura de mercado entre 20 países e Hong Kong (China), que respondem por cerca de metade do PIB e 40% do comércio mundial. Oficializada em 1993, pretende estabelecer a livre troca de mercadorias entre todos os países do grupo até 2020. Membros - Austrália, Brunei, Canadá, Indonésia, Japão, Malásia, Nova Zelândia, Filipinas Cingapura, Coréia do Sul, Tailândia, EUA (1989); China, Hong Kong (China), Taiwan (Formosa) (1991); México, Papua Nova Guiné (1993); Chile (1994); Peru, Federação Russa, Vietnã (1998).

ASEAN - A Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean) surge em 1967, na Tailândia, com o objetivo de assegurar a estabilidade política e de acelerar o processo de desenvolvimento da região. Hoje, o bloco representa um mercado de 510 milhões de pessoas e um PIB de 725,3 bilhões de dólares. A eliminação das barreiras econômicas e alfandegárias entrará em vigor no ano 2002. Em 1999, a Asean admite como membro o Camboja.

Membros - Indonésia, Malásia, Filipinas, Cingapura, Tailândia(1967); Brunei (1984); Vietnã (1995); Miramar, Laos (1997); Camboja (1999).

CARICOM - O Mercado Comum e Comunidade do Caribe (Caricom), criado em 1973, é um bloco de cooperação econômica e política formado por 14 países e quatro territórios. Em 1998, Cuba foi admitida como observadora. O bloco marca para 1999 o início do livre comércio entre seus integrantes.

Membros - Barbados, Guiana, Jamaica, Trinidad e Tobago (1973); Antígua e barbuda, Belize, Dominica, Granada, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, São Cristóvão e Névis (1974); Suriname (1995); Bahamas torna-se membro em 1983, mas não participa do mercado comum. O Haiti é admitido em julho de 1997, porém suas condições de acesso ainda não foram concluídas. Territórios: Montserrat (1974); ilhas Virgens Britânicas, Ilhas Turks e Caicos (1991); Anguilla (1999).

CEI - A Comunidade dos estados Independentes (CEI) é uma organização criada em 1991 que reúne 12 das 15 repúblicas que formavam a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Ficam de fora apenas três países bálticos: Estônia, Letônia e Lituânia. Organiza-se em uma confederação de Estados, que preserva a soberania de cada um. A comunidade prevê a centralização das Forças Armadas e o uso de uma moeda comum: o rublo.

Membros - Armênia, Belarus, Cazaquistão, Federação Russa, Moldávia, Quirguistão, Tadjiquistão, Turcomenistão, Ucrânia, Uzbequistão (1991); Georgia, Azerbaijão (1993).

MERCOSUL - Criado em 1991, o mercado Comum do Sul (Mercosul) é composto de Argentina, Brasil, Venezuela, Paraguai e Uruguai, nações sul-americanas que adotam políticas de integração econômica e aduaneira. A origem do Mercosul está nos acordos comerciais entre Brasil e Argentina elaborados em meados dos anos 80. No início da década de 90, o ingresso do Paraguai e do Uruguai torna a proposta de integração mais abrangente. Em 1995, instala-se uma zona de livre comércio. Cerca de 90% das mercadorias fabricadas nos países -membros podem ser comercializadas internamente sem tarifas de importação. Alguns setores, porém, mantêm barreiras tarifárias temporárias, que deverão ser reduzidas gradualmente. Além da extinção de tarifas internas, o bloco estipula a união aduaneira, com a padronização das tarifas externas para diversos itens. Com uma área total de quase 12 milhões de km2 ,O Mercosul cuja estrutura física e administrativa esta sediada em Montevidéu, tem um mercado potencial de 220 milhões de consumidores e um PIB de 1,1 trilhão de dólares. Se considerarmos que, no decorrer do século 21, a água será um elemento estratégico essencial, é importante destacar que dentro do Mercosul estão as duas maiores bacias hidrográficas do planeta: a do Prata e a da Amazônia.

CAFTA-DR - Central American Free Trade Agreement- Dominican Republic

O Congresso norte-americano aprovou o Cafta-DR (Acordo de Livre Comércio da América Central e República Dominicana) por 217 a 215 votos, na madrugada desta quinta-feira (28/07/2005).

O projeto vem sendo tratado como alternativa dos países desenvolvidos à Alca (Área de Livre Comércio das Américas), cujas negociações estão emperradas.

Apesar de o Brasil não participar diretamente do acordo, a aprovação do tratado pode beneficiar o país, pois o açúcar brasileiro ganharia competitividade com a eventual eliminação de cotas de importação ao produto nos EUA.

O Cafta envolve, além dos EUA, Costa Rica, El Salvador, Nicarágua, Honduras, Guatemala e República Dominicana.

PACTO ANDINO

Bloco econômico instituído em 1969 pelo Acordo de Cartagena - seu nome oficial - com o objetivo de aumentar a integração comercial, política e econômica entre seus países-membros. Também é conhecido como Grupo ou Comunidade Andina.

Membros: Bolívia, Colômbia, Equador e Peru (1969); Venezuela (1973). O Chile sai em 1976.O Panamá participa como observador.

SADC

A Comunidade da África Meridional para o Desenvolvimento (SADC) é estabelecida em 1992 para incentivar as relações comerciais entre seus 14 países-membros, com o objetivo de criar um mercado comum e também promover esforços para estabelecer a paz e a segurança na conturbada região.Há planos de adotar uma moeda comum em 2000.

Membros: Angola, África do Sul, Botsuana, Lesoto, Malauí, Maurício, Moçambique, Namíbia, República Democrática do Congo, Seicheles, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbábue.

Regiões do Brasil

A Diferenciação Regional do Brasil


O espaço em que vivemos é constituído por elementos naturais e elementos humanos ou sociais. Tanto os elementos naturais como os humanos variam de um lugar para outro. Por isso, o espaço geográfico apresenta muitas diferenças em seu conjunto. Pode, portanto, ser dividido em diversas partes, cada uma com determinadas características que a diferenciam das demais, quanto ao relevo, clima, atividades econômicas, densidade da população, etc. As diferentes partes que compões o espaço são chamadas de Regiões Geográficas.

1. As Regiões do IBGE

Devido a sua grande extensão territorial e a enorme variedade de seus elementos naturais e humanos, o Brasil é freqüentemente chamado de país-continente. Pelo mesmos motivos, nosso país apresenta consideráveis diferenças regionais, como altas densidades demográficas, elevados índices de analfabetismo e de crianças desnutridas, entre outros.

Região Geográfica é uma parte do espaço com determinadas características naturais e sociais que conferem semelhanças as paisagens.
Além das desigualdades populacionais e sociais que caracterizam o espaço brasileiro, observamos também grandes contrastes na paisagem natural e nas formas de ocupação do espaço. Ao lado de uma área quente e úmida como a Amazônia ou o litoral, há uma região quente e seca como o Sertão do Nordeste, não muito longe das áreas industrializadas e muito urbanizadas do estado de São Paulo encontram-se grandes áreas rurais nos estados de Goiás e Mato Grosso.
IBGE é a sigla do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, um órgão do Governo Federal. Uma de suas atribuições é elaborar divisões regionais do Brasil com a finalidade de agregar dados estatísticos. No início da década de 1940, o IBGE propôs a primeira divisão do território nacional. A proposta era ocupar dados estatísticos relacionados a agrupamentos estáveis, que serviam as regiões. Essa proposta não foi aceita na época pelos estudiosos do assunto, porque considerava mais os critérios de localização do que as características econômicas, físicas e sociais das áreas que agrupava.
Brasil: Divisão Regional – 1940

· Norte: Amazonas, Pará, Território do Acre, Maranhão e Piauí.

· Nordeste: Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas.

· Este: Sergipe, Bahia e Espírito do Santo.

· Centro: Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais.

· Sul: Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.


Brasil: Divisão Regional – 1945

Em 1945, o IBGE fez uma nova proposta de divisão regional do Brasil, desta vez com base no quadro físico do território. Na época foram de nominadas regiões naturais pelos geógrafos.

· Norte: Amazonas, Território do Rio Branco, Território do Amapá e território de Guaporé.

· Nordeste Oriental: Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Sergipe.

· Leste Setentrional: Bahia.

· Leste Meridional: Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

· Sul:Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

· Território de Ponta Porã: oeste e parte do Pantanal de Mato Grosso do Sul.

· Território do Itaguaçú: oeste do Paraná e Santa Catarina.

Brasil: Divisão Regional – 1970

Em 1968 uma nova divisão foi feita com base na organização da produção em função do desenvolvimento industrial. A nova regionalização baseou-se não apenas nas semelhanças físicas das paisagens mas também nas características econômicas e sociais.

· Norte: Amazonas, Pará, Território de Roraima, Amapá, Acre e Rondônia.

· Nordeste: Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas e Sergipe.

· Centro-Oeste: Mato Grosso e Goiás.

· Sudeste: Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo.

· Sul: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Brasil: Divisão Regional – Atual

A última divisão regional do Brasil foi estabelecida pelo IBGE em 1988 com a criação do estado de Tocantins, antes pertencente ao estado de Goiás. Com o desmembramento, essa porção do território deixou de fazer parte da Região Centro-Oeste, por suas características naturais e em virtude das formas particulares de ocupação do espaço, e foi considerada parte integrante da região Norte.

A regionalização do IBGE é a mais utilizada em livros, jornais, revistas e pela mídia em geral. Os críticos dessa divisão regional afirmam que ela se baseia nos limites dos estados brasileiros e que nem sempre essas divisões são adequadas para delimitar regiões.

Norte: Amazonas, Roraima, Amapá, Pará, Acre, Rondônia e Tocantins.

· Centro-Oeste: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal.

· Nordeste: Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia.

· Sudeste: Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito do Santo.

· Sul: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

2. As Regiões Geoeconômicas

Uma outra divisão do Brasil em espaços regionais foi proposta por Pedro Pinchas Geiger em 1967. Esse geógrafo propôs a divisão regional do território nacional em três grandes complexos regionais, sem considerar as divisões dos estados. Para definir a organização das regiões, Pinchas utilizou como critério a formação histórica do Brasil e seus aspectos econômicos.

· Amazonas: Roraima, Amazonas, Amapá, Acre, Rondônia, parte norte de Mato Grasso, Tocantins e Maranhão.

· Nordeste: parte sul do Maranhão, estado do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e parte norte de Minas Gerais.

· Centro-Oeste: parte sul de Mato Grosso do Sul e de Tocantins, Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.


3. Espaços Regionais: uma nova divisão regional

Mais recentemente, o geógrafo André Roberto Martin propôs uma nova divisão do Brasil em espaços regionais. Ele argumentou que do ponto de vista socioeconômico Mato Grosso do Sul, Goias e Distrito Federal se relacionavam mais com a região Sudeste, enquanto o Maranhão e Mato Grosso tem maiores ligações com o Norte do país.

· Norte: Amazonas, Roraima, Amapá, Pará, Acre, Rondônia, Tocantins, Mato Grosso e Maranhão.

· Nordeste:, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia.

· Sudeste: Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Goiás, Espírito do Santo e Distrito Federal.

· Sul: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.


O problema da Divisão Regional

A divisão do Brasil em regiões administrativas não obedece exatamente aos limites (naturais e humanos) das diferenças de paisagens. Esse problema é comum em várias formas de regionalização. A divisão elaborada pelo IBGE segue os limites estaduais, o que causa algumas distorções.




PENSE